quarta-feira, 17 de março de 2010

Cientistas afirmam que dormir depois do almoço melhora as habilidades mentais.

Dormir uma sesta não apenas renova o cérebro, como também melhora as habilidades mentais, afirma um estudo divulgado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).

"O sono tem efeitos reparadores após um prolongado período de vigília, mas também aumenta as capacidades neurocognitivas em comparação com as que existiam antes de dormir", disse Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade de Berkeley e coordenador do estudo. A pesquisa examinou 39 adultos jovens divididos em dois grupos: um deles dormiu a sesta e outro não. Ao meio-dia, todos os participantes foram submetidos a exercícios mentais destinados principalmente a ativar o hipocampo, uma região do cérebro que ajuda a armazenar informações. Os dois grupos tiveram rendimento similar.
Às 14h00, o grupo selecionado para a sesta dormiu por 90 minutos, enquanto os outros permaneceram acordados.Mais tarde, às 18h00, todos os participantes do estudo foram submetidos novamente a uma série de exercícios mentais, nos quais deveriam memorizar informações.

Os que ficaram acordados o dia todo tiveram queda de rendimento na comparação com os exercícios anteriores. Já os participantes que tiraram um cochilo registraram um rendimento consideravelmente melhor e também melhoraram as habilidades. Os resultados apoiam a hipótese de que o sono é necessário para apagar a memória a curto prazo no cérebro e abrir espaço para novas informações, segundo Walker.


Fonte:France Presse

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


A arte de não adoecer.


Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”. Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a magoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer. Então vamos confidenciar, desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”. A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer – “Busque soluções”. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”. Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre sar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso … uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”. A rejeição de si próprio, a ausÊncia de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”. Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é faltade fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”. O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegretem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

Atribuído ao Dr. Dráuzio Varella



Saúde é coisa séria!!

Vamos nos livrar das angústias e tristezas e viver mais saudáveis!!

Beijo, Lalis :)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Reconhecimento da Importância da Fisioterapia na Prevenção e Recuperação de Lesões

O papel importante da fisioterapia na reabilitação de lesões tem sido cada vez mais reconhecido. Tem ganhado destaque ultimamente nas novelas que mostram os benefícios e a grande recuperação conseguida por se fazer um tratamento com o acompanhamento de um profissional fisioterapeuta capacitado.

Mas fora da ficção temos histórias de recuperação maravilhosas que nos mostram como a fisioterapia pode ser uma ferramenta de inclusão social e um salto na qualidade de vida nos pacientes.

Assisti a uma reportagem que foi exibida no RJTV em Outubro deste ano, quando estava acontecendo um Congresso que reuniu mais de dois mil fisioterapeutas do Brasil, da América Latina e de Portugal, e mostra o resultado do trabalho feito pelos fisioterapeutas na vida dos pacientes.

Um dos exemplos citados é o do estudante Messias de Oliveira que, depois de bater com a cabeça num mergulho 14 anos atrás, fraturou quatro vértebras e ficou tetraplégico. Hoje, com a ajuda da fisioterapia ele voltou a andar.

Interessante também a apresentação de técnicas ainda pouco conhecidas como a 'Imagética' que consiste em pedir que o paciente imagine-se realizando o movimento. Associa-se essa 'imaginação' à execução da tarefa, ativando assim as áreas do cérebro responsáveis pela realização do movimento.

Na reportagem também eles mostram um pouco do trabalho realizado na ABBR – Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação.

Como eu não conseguir colocar o vídeo direto aqui no blog, eu deixo o link e recomendo que tirem 5 minutinhos pra assistir.




Link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1141461-7823-FISIOTERAPIA+E+FORTE+ALIADA+NA+PREVENCAO+E+RECUPERACAO+DE+LESOES,00.html


Fica ai a minha dica.

Bela ;)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bondade é explicada pela ação dos hormônios
Oxitocina está por trás da capacidade de sentir empatia e de confiança..

Com a proximidade do festival de bondades obrigatórias que é o fim do ano, permita-me fazer algumas sugestões sobre o que, de fato, você deveria agradecer. Agradeça porque, pelo menos uma vez, sua mãe não afastou seu pai com nunchakus (arma de artes marciais), mas, em vez disso, permitiu contato suficiente para facilitar sua feliz concepção.Agradeça porque, quando você vai comprar coisas pálidas que se parecem com aves, o moço do balcão aceita seu cartão de crédito de boa fé, e até o devolve chamando você pelo nome errado.Agradeça pelo funcionário compreensivo do balcão de passagens da United Airlines um dia após o Dia de Ação de Graças, que entende sua necessidade de sair da cidade hoje, neste minuto, caso contrário alguém de sua família vai usar os nunchakus. Acima de tudo, agradeça pela oferta de oxitocina do seu cérebro, o pequeno e famoso hormônio peptídeo que ajuda a lubrificar todas as trocas pró-sociais, os milhares de atos de bondade, bondade mais-ou-menos e o tipo de bondade não-tão-exposta-quanto-poderia-ter-sido, que tornam possível a sociedade humana.

Os cientistas há muito tempo sabem que o hormônio desempenha papéis fisiológicos essenciais durante o parto e a lactação. Estudos em animais mostram que a oxitocina também pode influenciar o comportamento, fazendo com que roedores abracem seus parceiros, por exemplo, ou limpem e confortem seus filhotes. Em texto publicado este mês no "The Proceedings of the National Academy of Sciences", cientistas descobriram que diferenças genéticas na capacidade de resposta das pessoas aos efeitos da oxitocina estavam ligadas a sua habilidade de "ler" rostos, deduzir as emoções dos outros, sofrer com as dificuldades alheias e até se identificar com personagens de um romance ou revista em quadrinhos."Entrei nessa pesquisa com um grande ceticismo", disse Sarina Rodrigues, da Oregon State University, e autora do novo relatório, "mas os resultados me derrubaram".

Capitalismo

A oxitocina também pode ser uma ferramenta capitalista. Em uma série de artigos publicados na "Nature", na "Neuron" e em outros periódicos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas Empíricas de Economia, da Universidade de Zurique, e seus colegas mostraram que o hormônio tinha um efeito notável sobre a disposição das pessoas em confiar seu dinheiro a estranhos.
No estudo publicado na "
Nature", 58 estudantes saudáveis do sexo masculino receberam uma solução nasal de oxitocina ou placebo; 50 minutos depois, eles foram instruídos a jogar rodadas do Jogo da Confiança uns com os outros, usando unidades monetárias que poderiam ser investidas ou guardadas. Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam oxitocina tiveram uma tendência significativamente maior a confiar em seus parceiros financeiros. Além disso, os pesquisadores mostraram que o aumento da oxitocina não fez com que os participantes simplesmente se tornassem mais dispostos a assumir riscos e desperdiçar dinheiro por aí. Quando os participantes souberam que estavam jogando contra um computador, e não com um ser humano, não houve diferença na estratégia de investimento entre os grupos. A confiança, ao que parece, é um assunto estritamente humano.

Inveja


Mesmo assim, o hormônio não transforma a pessoa em um boboca. Na edição de 1º de novembro da "Biological Psychiatry", Simone Shamay-Tsoory, da Universidade de Haifa, e seus colegas relataram que, quando os participantes de um jogo de azar competiram com um jogador que eles consideravam arrogante, um spray nasal de oxitocina aumentou seus sentimentos de inveja quando o esnobe ganhava, e de satisfação malévola quando o oponente perdia. No entanto, como regra, a oxitocina une as pessoas, não separa. Sue Carter, da Universidade de Illinois, em Chicago, pioneira no estudo da oxitocina, suspeita que a associação entre o hormônio e o nascimento de um bebê durante muito tempo fez com que os cientistas não a levassem a sério. "Mas, agora que ela está entrando no mundo da economia e das finanças, de repente virou moda", disse Carter


Fonte:New York Times

terça-feira, 24 de novembro de 2009



Salto alto: conflito entre estética, sedução e saúde...


São Paulo, 29 (AE) - Quando está sobre os saltos dos sapatos, Ana Paula Saad se sente poderosa. "A mulher de salto fica mais elegante, com postura. A gente se sente mais segura", diz a atriz de 30 anos, que garante: "Posso sair de casa sem maquiagem, mas sem salto, não dá". Mas o aliado das baixinhas cobra seu preço. No melhor da festa, no momento em que Ana Paula se sente mais deslumbrante do que nunca, surgem as dores: na sola do pé, nos joelhos e nas costas, pouco acima do bumbum. A verdade - comprovada cientificamente - é que esse acessório feminino faz um mal imenso à saúde delas.

A evidência mais recente é o trabalho da fisioterapeuta Patrícia Pezzan. A dissertação de mestrado dela, defendida no fim de agosto na Universidade de São Paulo (USP), mostrou que o uso do salto Anabella - que acompanha toda a sola do calçado, considerado menos pior - também prejudica a postura das mulheres se for usado desde a puberdade.

"Na adolescência, o corpo está sendo estruturado", explica a fisioterapeuta. "Se, nesse período, a pessoa sofre muitas intervenções negativas, imagina como ela estará quando se tornar adulta?" Entre os vários problemas, o salto altera a forma de caminhar, o que leva a problemas musculares.

A fisioterapeuta, ligada à Pontificie Universidade Católica (PUC) de Poços de Caldas (MG), explica que esse tipo de sapato provoca o desequilíbrio: o tempo de contato dos pés com o chão fica diminuído. Ou seja, mal pisa, a mulher já tira o pé do chão, acelerando a caminhada. O processo altera o impulso do pé, o que sobrecarrega os músculos das pernas.

Ana Paula sabe como isso funciona. "Tem de saber andar sobre saltos", diz a atriz, que aprendeu como fazer no curso de manequim. "Eu andava errado e quem não sabe pode dobrar o joelho ou machucar o tornozelo."

Segundo Patrícia, os problemas aparecem quanto mais cedo e quanto maior o período em pé ou caminhando sobre saltos altos. Não há um tempo ideal de uso, que varia conforme os hábitos da mulher.

Mas a fisioterapeuta diz que passar pelo menos três dias da semana em pé ou sem movimento por pelo menos quatro horas já pode provocar os sintomas. "Quem trabalha de pé ou anda muito pode se prejudicar se usar salto todos os dias."

Ana Paula usa saltos desde os 15 anos. Gosta de todos os tipos. "Mas quanto mais alto, melhor." E as dores? "Na hora de calçar o sapato, não pensamos na dor", diz, assumindo o papel de porta-voz das mulheres. "A gente pensa na postura, no visual, em ficar sexy." E completa: "Dor, a mulher passa sempre: no parto, na depilação... não pensamos na dor. Pensamos na beleza".

O salto é popular até entre pessoas que tratam os problemas causados por eles. A ortopedista Cibele Réssio é fã incondicional dos sapatos de salto. "Graças a Deus, eles existem." Por dois motivos: parte de seu sucesso profissional vem das mulheres que, toda semana, a procuram para tratamento de joanetes. "Opero até seis mulheres por semana. É o meu ganha-pão no dia a dia", brinca.

E o outro motivo? Como muitas mulheres, é fã incondicional do salto. "Uso todos os dias e tenho 400 pares no armário." Usa tanto, que ela também teve de passar por cirurgia de joanetes. "A gente adora e os homens também. É um círculo vicioso, mas que ele destrói nossos pés, destrói."

Acessório é proibido para crianças
Semana passada, fez sucesso na internet a foto de Suri, filha dos atores Tom Cruise e Katie Holmes andando graciosamente em sapatinhos de salto alto. Sim, a menina de 3 anos está uma gracinha posando de adulta. Mas, não, não faça isso com sua filha. Os riscos de ela sofrer algum problema no futuro são muito grandes, a ponto de o mundo poder viver bem sem esse tipo de imagem, como a de Suri.

Se em adolescentes o uso constante do salto alto pode afetar a postura e provocar dores e deformações, em crianças o problema é ainda mais grave. "Antes da primeira menstruação, é proibido", diz a ortopedista da Unifesp Cibele Réssio.

Antes disso, o corpo está mais suscetível aos problemas causados pelo salto alto. "O esqueleto da criança ainda está em formação nessa fase e o salto aumenta e antecipa as deformidades", diz Cibele, que fez uma pesquisa mostrando que todo salto acima de 3 centímetros prejudica a mulher.

A fisioterapeuta Patrícia Pezzan diz que as meninas devem usar sapatos confortáveis e sem salto. "Se em adolescentes encontramos alterações, nas crianças, os problemas no joelho e nos pés serão muito mais intensos."

Os problemas
Aumento da lordose lombar (empinamento do bumbum)

O joelho valgo (muito próximos) e os pés afastados provocam o formato em X nas pernas

Sobrecarga nos joelhos

Torção no calcanhar

Sobrecarga no músculo das pernas

Joanetes

escrito por:Humberto Maia Junior

fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/29102009/25/entretenimento-salto-alto-conflito-estetica-seducao.html



** Cuidado Garotas, eles nos embelezam , mas também nos maltratam...

Beijo, Lalis :)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Conhecimento, sexo e distância de certos alimentos podem aliviar TPM

Cólica, inchaço, dor de cabeça ou nas pernas. Quem nunca sofreu as conseqüências de uma TPM que atire a primeira pedra. A tensão pré-menstrual, mais conhecida por sua sigla, causa transtornos a cerca de 80% das mulheres e, na maioria dos casos, também a quem convive com elas.
A TPM é até considerada frescura, e a má notícia é que não há cura para ela. Mas há, sim, maneiras de driblar essa síndrome, que pode se manifestar na forma de até 150 sintomas, entre cerca de dez dias antes da menstruação e o fim do sangramento.
A TPM chega sem avisar. Não há uma idade certa para ela aparecer. "Antes, falava-se que as mulheres afetadas tinham, principalmente, entre 20 e 30 anos ou simplesmente estavam em idade fértil. Hoje, sabemos que não é assim. Em minhas pesquisas, vi que 63% das jovens entre 15 e 17 anos sofrem com TPM", afirma a psicóloga Maria Regina Domingues de Azevedo, da Faculdade de Medicina do ABC, que analisou em sua tese de doutorado as influências dos fatores individuais e socioculturais na TPM de adolescentes. Também não há uma única causa, mas um conjunto que faz com que mulheres sofram em níveis de intensidade diferentes.
De acordo com a ginecologista Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com TPM, do Hospital das Clínicas, entre os fatores que provocam a TPM, cinco são fundamentais: a hereditariedade, a queda dos níveis de serotonina (substância que provoca a sensação de bem-estar), alterações hormonais, aumento na produção de prostaglandinas (substâncias que, quando produzidas em grande quantidade, podem provocar dor e inchaço) e fatores externos, como estresse ou uso de medicamentos.

O primeiro passo para atravessar bem esse período pode ser descobrir qual é o seu tipo predominante de TPM: ansiosa, louca por doces, depressiva ou inchada. Também é importante avaliar a intensidade para saber como deve ser o tratamento.
Em casos leves ou moderados, evitar determinados alimentos e fazer exercícios físicos pode ajudar. Caminhada, alongamento, natação, hidroginástica, ioga e dança são atividades que sempre ajudam a combater os sintomas. "É bom lembrarmos que o sexo também é muito saudável e recomendado, afinal, trata-se de um exercício físico. Além disso, no sexo feito com carinho, a mulher se sente amada, e isso ajuda a melhorar a TPM", afirma Mara Diegoli.
Algumas mulheres também tendem a ter muita fome durante o período, por isso, o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. Por mais difícil que seja, nada de sair comendo tudo o que vê pela frente. Você não vai querer ficar muito acima do peso e, de quebra, com sintomas depressivos. E nada de abusar do chocolate.

"Chocolate é rico em gordura, portanto, deve ser evitado, já que a gordura piora a TPM", alerta o ginecologista e obstetra Nilson Szylit, do Hospital Israelita Albert Einstein. Mas deixe de lado a paranóia: "Só um pouquinho não faz mal", diz ele.

As mulheres que conseguem amenizar os sintomas e passar bem pelo período da TPM mudando alguns hábitos são maioria. No entanto, entre 5% e 8% dos casos, sintomas são severos e interferem de forma decisiva em suas vidas, nos relacionamentos com a família, com os amigos e no trabalho. "Para o tratamento de mulheres que sofrem de TPM severa, muitas vezes, são receitados medicamentos de acordo com cada caso, desde analgésicos potentes para as cefaléias até antidepressivos para as que têm sintomas de tristeza profunda", afirma Mara Diegoli. Quando os sintomas psíquicos são muito intensos, nada mais recomendado do que ter cuidado com o que se fala e o que se faz. "Quem sofre com a síndrome deve lembrar que a TPM passa, mas as conseqüências podem durar a vida toda", diz a psicóloga Maria Regina Domingues de Azevedo


Fonte:Folha de São Paulo on line






domingo, 8 de novembro de 2009

Sono de 'recuperação' não ameniza efeitos de noites sem dormir



A afirmação:uma pessoa pode "compensar" o sono atrasado dormindo até tarde nos finais de semana.


Os fatos: a privação crônica do sono é um fato para a maioria dos americanos. Porém, compensar o sono atrasado não é tão simples quanto dormir até tarde no sábado.


Em estudos realizados ao longo dos anos, cientistas descobriram que pode levar uma semana ou mais para que as consequências cognitivas ou fisiológicas das noites mal-dormidas apareçam – até mesmo depois que as horas de sono aumentam.

Em um estudo do Walter Reed Army Institute of Research realizado em 2003, por exemplo, cientistas examinaram os efeitos cognitivos de uma semana de noites mal-dormidas, seguidas de três dias de sono de pelo menos oito horas por noite.

Os cientistas descobriram que o sono de "recuperação" não reverteu completamente pioras no desempenho em um teste de tempos de reação e outras tarefas psicomotoras, especialmente no caso de participantes que tinham sido forçados a dormir apenas três ou quatro horas por noite.


Atraso

Em um estudo similar, realizado em 2008, cientistas do Karolinska Institute, em Estocolmo, descobriram que, quando os participantes dormiam quatro horas por noite em cinco dias, e depois "tiravam o atraso" com oito horas por noite na semana seguinte, eles ainda apresentavam leves deficiências cognitivas residuais uma semana depois, embora eles não relatassem sonolência alguma.

No entanto, em outro estudo, também do Walter Reed Army Institute of Research, cientistas descobriram que as pessoas se recuperavam muito mais rapidamente de uma semana mal-dormida quando ela era precedida por uma semana de "acumulação", que incluía dez horas de descanso.

Em outras palavras, se você sabe que tem pela frente uma semana de pouco sono, tente "adiantar" o sono antes, e não tentar recuperá-lo depois.


Conclusão: é necessário mais do que uma noite com horas a mais de sono para tirar o atraso de noites mal-dormidas.

Do 'New York Times'